MEDIA — 03/12/2021

 

O procedimento de classificação dos Banhos Islâmicos de Loulé como monumento nacional foi aberto no dia 9 de novembro, segundo uma publicação em Diário da República, que a câmara considerou como “muito importante” para a protecção de um património “único” no país.

Dália Paulo, directora municipal da câmara algarvia, congratulou-se por o pedido de classificação feito pela autarquia em Maio ter obtido uma resposta célere por parte da Direcção-Geral do Património Cultural, depois de o director-geral, João Carlos dos Santos, ter aprovado o procedimento de abertura a 25 de Outubro e de este ter sido hoje publicado no diário oficial do Estado português.

Dália Paulo, directora municipal da câmara algarvia, destacou à Lusa a importância deste conjunto para o concelho de Loulé, a região do Algarve e até para o país, por serem, neste momento, “os únicos banhos islâmicos conhecidos em território português e aqueles que têm, ao nível da sua planta, uma das mais completas da Península Ibérica”.

Os Banhos Islâmicos de Loulé foram descobertos em 2006 durante escavações arqueológicas, tendo sido encontrados outros novos vestígios em 2013, durante obras de renovação do centro histórico da vida. Pensa-se que os banhos islâmicos datam do período final da ocupação islâmica do Algarve (entre os séculos XII e XIII), tendo sido posteriormente utilizadas como habitação no século XV, de acordo com a Câmara de Loulé.

Com a obra de arquitectura numa fase muito adiantada, a abertura do espaço ao público já está, por isso, a ser preparada e a Câmara de Loulé conta fazê-la “no dia mundial dos museus e sítios em 2022, que é a 18 de Abril”, estimou a directora municipal.

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